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just life

on happiness ^3

smile

three happy, unrelated facts:

* the other day, on the elevator, i was thinking my job title should be “i make people happy”, insted of webmarketing or something. because i think that’s what i do. i surf the internet all day reading blogs and forums, filtering information, listening to complaints and concerns, reviews and feedback, answering questions. oh, and i send out samples once in a while. everybody likes free samples, and sometimes they even say the nicest things of them. therefore, they’re happy, which makes me happy. :)

* postcards. 1 per minute. sheer happiness being received all around the world.

* on this map of web trends for 2008, based on shanghai’s own metro map, we live on the station “happiness”. it’s clearly a sign.

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in portugal just life

“Porque não me limitaram a entrada na universidade…

… se sabiam, à partida, que não havia trabalho para mim?” Volta e meia, a pergunta martela na cabeça de Cláudia Baptista, 29 anos, licenciada em Jornalismo, a trabalhar como técnica auxiliar de educação. Durante quase dois anos, foi estagiária numa rádio nacional.
Começou por fazer um estágio curricular não remunerado, durante três meses, foi convidada a prolongá-lo por outros três. Aceitou. «Durante seis meses, paguei para estagiar», recorda. E depois? «Depois, ofereceram-me ficar a troco de 300 euros, a recibo verde.»
Vivia em casa dos pais, o dinheiro dava para pagar transportes e alimentação. Durante os 13 meses de isenção da segurança social aguentou. O amor à profissão falou mais alto e os elogios constantes que recebia alimentavam a esperança de um contrato. «Trabalhava 15 a 16 horas por dia, editava peças, sonorizava. Tinha responsabilidades de um jornalista, mas, no papel, não deixava de ser estagiária», resume.
Acabada a isenção, «dei ouvidos ao meu orgulho pessoal e profissional que se começava a construir». Pediu que lhe pagassem o salário mínimo e a Caixa. A resposta foi negativa. Cláudia saiu, outros estagiários continuaram. Todos os anos, chegam mais.
À distância de seis anos, Cláudia não consegue criticar apenas a estação onde trabalhou: «Há uma concordância do Estado, instituições de educação, empregadores e sindicatos: todos sabem que esta rotatividade de estagiários existe, mas ninguém faz nada para mudar porque a situação interessa a muita gente.» Não se envergonha de dizer que ainda hoje tem apoio psicológico e deixa o aviso: «Já começámos a gerar uma geração de frustrados.»

e

Apesar da crueza dos relatos, o discurso oficial é positivo. O presidente do IEFP, Francisco Madelino, esclarece que «os jovens licenciados são os que mais rapidamente obtêm trabalho». Demoram oito meses, em média, enquanto os não licenciados levam entre 12 e 14 meses.

da reportagem geração em saldo, da revista visão.

apetece-me comentar (ler puxar orelhas e gritar “acordem para a vida!”), mas é bater no ceguinho. e está-se tão bem em shanghai…

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foooood just life links and ideas

the grass is always greener…

last thursday i ate my first francesinha in a smoke-free café. and let me tell you, it tasted really good. my sincere thanks to all the portuguese smokers out there who are playing by the (new) rules – i appreciate it. :)

ad by tbwa for the world tobacco free day.

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just life pretty things

postcards and lists

lists and postcards

two things i love: postcards and lists. in december, both are used (even) more frequently than usual around here.

the postcards in the photo were courtesy of a drawn.ca coupon for moo. as usual, moo‘s quality is flawless but lately i’ve been a bit disappointed by them. the two orders i made from china were lost and had to be re-sent. and i’m still waiting for a reply to an email sent about… 2 months ago?

(though they did the re-sending rather fast and successfully, i can’t help to still feel a bit sad. i don’t have high expectations for a lot of companies, but some, those which i really like and recommend, i set my standards high. the unanswered email really bugged me, maybe because i answer so many.)

anyway, all of my postcards have designs by the talented blanca gomez. she’s one of the several artists whose work you can choose from when making your cards. they’re so cute that i’ve framed one of them and haven’t had the courage to send any of the others… they’re just sitting on my desk, being pretty. :)

update: moo did answer afterall, but i didn’t get the email they sent.
they got back at me when they read this post, and forwarded that email. had me smiling – blogs matter. :)
note to people out there: don’t send big files through emails, you never know what other people’s email size limits are!

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in portugal

não sei o que é mais triste. se a precariedade de um país a recibos verdes, se o deixar-andar de quem está nessa situação e não tem coragem de lá sair.

olhem para nós. estamos aqui há 7 meses. com contractos de trabalho. com impostos pagos. com o almoço pago. com seguro de saúde. com férias, bónus e regalias. onde somos apreciados pelo trabalho que fazemos. a ganhar suficientemente bem para pensarmos em investir noutras coisas, em viajar, em virar freelancers. (o mindthisgap tem mais exemplos como o nosso).

não, nada disto foi sorte. foram escolhas construídas.

eu percebo que nalguns casos estes cenários não são possíveis. há família, há a idade, há profissões difíceis de encaixar noutros contextos.

mas e nos outros casos, como os das pessoas da minha idade, recém-licenciadas, que se sujeitam assim, durante anos? porque é que não saem daí?

expliquem-me lá esse amor à pátria que vos atraiçoa, que eu sinceramente, já não percebo.