Minha querida Felismina,
Bem sabes como sofre o coração deste pobre e velho marinheiro, por não conhecer a correspondência do teu amor. O amor… Felismina… o amor quando nos toca é como se tocasse um sino… um hino… sei lá! o trino de um alegre passarinho…
Felismina, eu quero voar para o teu ninho… (ah, esta tá boa, “voar para o teu ninho”!) e fazer o pino… (“fazer o pino”?!) Pronto, faço o pino! Ah, Felismina, as coisas a que o amor nos sujeita… Por ti eu fazia o pino… já não sei, que desatino!
Mas que hei-de eu fazer, Felismina? O amor é um furacão, desgovernando a minha embarcação…
Felismina, abranda a tua tempestade e manda-me uma brisazinha para atiçar as brasas em que vive o meu coração.
Pires.
(d’Os amigos do Gaspar)
que ataque de saudosimo inopinado! :D
3 replies on “já não há cartas de amor como antigamente.”
Ahhh os amigos de gaspar…
São 2 braços.. são 2 braços…..
‘Se as cartas de amor não fosse rídiculas não seriam cartas de amor.’ Oh yeah!
as cartas de amor, ai ai, como descrevelas, sao tao lindas, sao tao amorosas, nao sao chatas e nao sao ridiculas. eu já recebi uma carta de amor e adorei ela e o menino que me pediu em namor , bem , eu aceitei…