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music

wear it on

mr. bolinhos suggested i did a review of my ipod shuffle, and here it goes. :)
for those of you that haven’t seen it yet, here’s the ad from apple.

i got mine on xmas, and before i owned one, i used to think shuffles were… well, weird. i thought i needed to choose what i wanted to hear or to see what was playing at the moment. i wanted control.
but as i found out, i don’t need it. some things are just meant to be enjoyed and with the shuffle you can do just that: relax and listen. i love it precisely because they made it compact and light, and nonetheless, easy easy.

anyway, there’s continuous and shuffle mode, and you can always skip songs, or go back to the beggining of your playlist. or fill it with another playlist when you get bored of feel like shaking your bootie. with 1gb there’s plenty of room for many songs or audiobooks and the battery holds plenty morning jogs or train trips.

then there’s the apple details, the simplicity that makes a difference. there is a little dock, which you plug through a usb cable to your mac/pc. the shuffle fits the dock through the headphones hole (one plug less) and there it is, charging, or ready to take some more music (just itunes required).

but what i love the most about it is the clip. bigger ipods or other music players are usually heavy or otherwise noticeable. you have to be careful in which pocket you put it and you cannot take off your jacket with your headphones on. impossible to wear on your pijama while you vaccum clean.
no problem for the shuffle. clip it on your tshirt (or pijama) and do everything without having to notice it. it’s just so portable and easy to carry around that you feel like you never need to take it out or otherwise worry about it. and now they even have it in 5 different colors.

two not-so-pleasant points though. if you’re a last.fm fan, the shuffle won’t scrobble your tunes (hardware incompatibility) and also, if you wear it on your belt or trousers, careful not to bump against other surfaces, you might scratch it. it’s not exactly fragile, it won’t break, but you tend to forget it is there quite easily.

truth is, i love mine. it feels urban and very very “me”. :)

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links and ideas

links avulso

a espreitar, em português:
* a edição de hoje do público, em pdf.

* o vamos brincar, um blogue feito por mães conhecidas, cheio de surpresas e dicas para passar o tempo com os mais pequenos.

* BragaFreecycle: numa descrição curta, é um grupo para quem vive em braga e arredores, e está interessado em oferecer ou trocar artigos que tem em casa, e que de outro modo vão parar ao lixo. mais detalhes ficam para um post maior.

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foooood

strawberry cuppycakes

miiiiiimo!

strawberry muffins for a lazy afternoon.


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just life photography

hello, world.


the exam season is now over and i can start to breathe again. i feel like this little fellow on the beach, with the wind blowing on my scarf and the feeling of freedom that comes with it.

it’s time to catch up with the world, with my emails, with the feeds left unread, with all the letters and postcards long overdue, with the half-finished projects, with friends and hugs, with what’s left of winter… i’m happy!

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in portugal just life

porque sim.

há várias coisas que me “arranham”, neste referendo sobre a despenalização do aborto. o post é grande, aviso. vamos por partes.

* do princípio: nenhum contraceptivo é perfeito. a taxa típica de “falha” de quem toma a pílula, por exemplo, é de 5%, e no caso do preservativo (masculino), pode ir até aos 15%. (da wikipedia)

no caso da pílula, isso quer dizer que 1 em cada 20 vezes podem resultar em gravidez.
nem toda a gente engravida por desconhecimento, estupidez. há acidentes e acidentes.

* mais: eu não fumo, não bebo álcool, ainda não pago impostos, mas hei-de pagar em breve.
com o dinheiro dos meus impostos, o estado há-de tratar pessoas que fumaram a vida toda e ganharam com isso um cancro do pulmão. ou financiar estádios de futebol que eu não pedi.
peguemos no caso dos fumadores, já que o acto de fumar é uma escolha consciente e pessoal, que os afecta a eles, e aos fumadores passivos que os rodeiam.

eu pergunto, porque é que está tanta gente preocupada com o dinheiro que o estado vai gastar a fazer abortos, quando tanto se gasta com a curar os fumadores doentes? será que a solução para acabar com o fumo e o tabaco é mandar para a prisão quem aparecer no hospital com um cancro do pulmão…?

* as crianças têm o direito de ser desejadas. é o que mais me angustia, de todas as razões que se esgrimem, o querer que se criem pais por acidente, ou contra vontade, ou fazer crer que toda a gente pode ser mãe/pai. não pode, não devia! uma criança merece o melhor, merece que os pais estejam psicologicamente, emocionalmente, financeiramente preparados para acompanhar o seu crescimento. precisa de estabilidade, precisa de um lar. precisa de responsabilidade, segurança.
não se nasce e “depois logo se vê”.

* e as mulheres que já têm filhos, as mães que engravidam novamente e não se sentem capazes de criar mais um(a)? saberá alguém melhor do que uma mãe ou um pai o que é preciso para educar uma criança?

com que moral as deixamos fazer abortos à mercê de parteiras “habilidosas”, de comprimidos para as úlceras, de perfurações do útero e afins? deixamos que uma mãe morra e deixe filhos órfãos, que uma família se desintegre, para proteger um feto de 10 semanas?

* a propósito, “O feto de 10 semanas não tem dor, não tem vontade, não tem vigília, não tem consciência. As primeiras ligações ao córtex cerebral em formação, acontecem entre as 23 e as 30 semanas. Mas anatomia é diferente de função. A evidência mais precoce de actividade cortical é entre as 29 e as 30 semanas.” (daqui)

*
“A Organização Mundial de Saúde defende que: “Os governos têm de avaliar o impacto dos abortos inseguros, reduzir a necessidade de abortar e proporcionar serviços de planeamento familiar alargados e de qualidade, deverão enquadrar as leis e políticas sobre o aborto tendo por base um compromisso com a saúde das mulheres e com o seu bem-estar e não com base nos códigos criminais e em medidas punitivas. (…) As mulheres que desejam por termo à gravidez deverão ter um pronto acesso a informação fidedigna, aconselhamento não-directivo e em paralelo, devem ser prestados serviços para a prevenção de uma gravidez indesejada assim como a resolução e reposta face a possíveis complicações” (a partir de: Unsafe abortion: Global and regional estimates incidence of a mortality due to unsafe abortion with a listing of available country data – Third edition, 1997 – Ref. WHO/RHT/MSM/97.16)”, daqui.

* e por último: ninguém defende o aborto, não é isso que portugal vai votar no domingo.
a pergunta é, se uma mulher decide interromper a gravidez, qual é a resposta que este país tem para ela?
uma visita a espanha, ou a insegurança e as complicações de um aborto feito em casa e uma estadia na prisão. a discriminação, a humilhação, o marginalizar, a clandestinidade e o apontar do dedo.
em vez do acompanhamento médico e psicológico na sua decisão.

* pronto: eu voto sim. já chega.