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just life

grown-up’s imaginary friend.

ainda ontem a tinha ao colo no baptizado, e agora já tem 8 anos, e é altura da primeira comunhão.
as minhas convicções religiosas mudaram, mas o estatuto de madrinha, esse, já não fui a tempo de o revogar. no fundo, nem sei se quero. quero que ela aprenda as histórias e as lenga-lengas, para poder perceber, ou ter uma ideia do que é. bem sei que lho podia tentar simplesmente explicar, e poupar a lavagem cerebral dominical, mas provavelmente não era a mesma coisa. assim conto-lhe eu algumas versões b e a coisa compõe-se.

quando tiver 16, passo-lhe os livros de sartre para a mão e redimo-me. com alguma sorte. a educação é tarefa complicada.

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in portugal just life music

leaving old stories far behind

full days, packed with mixed feelings. catastrophic and explosive, yet too quiet sometimes, as tiredness settles in.
had a couple of great crazy ideas about some photographic issues (i can’t say how much i’m trigger happy these days, too happy for my wallet), but that was about it.
i have more items to clear in my to-do lists than the number i’m shamefully willing to admit.
i’ve lost 4.1 kg (yay! – balanced controled diet, no crazy stuff).

been to some concerts during the week (the students party party week), one of them while raining cats and dogs. magical. today there’s the gift. there’s a thunderstorm somewhat far, over the hills too. sounds cozy. hope so.

tomorrow night there’s titonton at maus hábitos (porto), plus an interview at 97.5 (rum), by 6 o’clock pm. if you’re a fan of Detroit, Metro Area, John Tejada, Recloose,…, stay tuned or/and show up.

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geek just life

valha-me são freud

sexta feira é o dia de “stock up”, ou seja, empacotar/downloadar recursos para usar no fim de semana (que é passado a ressacar, sem internet). normalmente, stock photos, brushes para os programas de imagem e tipos de letra, conforme o prato do dia.

no meio dos .zips que desempacotei no sábado, saiu-me (para além de um tipo de letra qualquer), um ficheiro de texto com um nome estranho, que abri (meninos, não façam isto em casa, sem o anti-virus ligado!), cheia de curiosidade.

oh… al berto?

“Doía-me o ombro direito. Uma dor aguda e intermitente. Estremunhado, fui abrir a janela e tive, nesse preciso instante, um pensamento singular: “Esta dor no ombro… vai crescer-me, aqui, uma asa.” Abanei violentamente a cabeça e sorri. Dirigi-me para a casa de banho. De repente, sussurrei comigo mesmo: “Estás a passar-te. Uma asa?”

um pequeno conto, coisa deliciosa… feita à medida das minhas saudades dele. encontrei aqui uma transcrição, para vosso deleite. :P

ps – obrigado à pessoa que decidiu juntar a font com o conto. :) viva o “spam literário”!”

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just life

notas pequenas

* a manifestação correu bem, comigo a chegar a casa com uma tabuleta ao ombro, e um sorriso nos lábios, apesar das longas horas de viagem e das dores nas pernas. foi um dia do estudante passado a lutar pelos direitos dos estudantes, e só por isso, já valeu a pena.

* chegou a semana passada a encomenda do livro “the two fat ladies, full throttle”. é um livro de receitas, por isso não posso fazer uma review sem antes as provar, mas houve uma que me chamou a atenção: penis stew. :| acho que não vou ter lá muita coragem para experimentar, mas se quiserem a receita, avisem.

* o jogging matinal diário está a revelar os seus frutos. as aulas da manhã são passadas mais calmamente e com mais atenção, começo o dia com boa disposição e noto uma diferença (provavelmente insignificante e muito psicológica) nos músculos das pernas. weeeeeee :)

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just life

é a educação…

ah sim, senhora ministra? suponho que em alturas de crise, tudo seja relativo e os estudantes pareçam um pouco meninos mimados a fazer birra enquanto as bombas caem. mesmo assim, há coisas pelas quais vale a pena lutar, ou pelo menos, chamar a atenção das pessoas para o problema. como se disse, num fórum da fap,

Antes, vivíamos numa época egoísta. Só nos mexíamos quando algo nos atingia. Agora, é uma época muita mais negra, a da letargia. Porque estamos todos a ser atingidos, e a maior parte não se mexe. Eu não agito as minhas bandeiras só por mim, mas sim porque gostava de ter tanto como os que têm mais do que eu, e porque gostava que os que têm menos do que eu tivessem tanto como eu. Um enfemismo para a Igualdade. Será assim tão fácil alhearmo-nos, só porque não é a nós que tocou estar deslocado, não ter bolsa, ter salas de aula paupérrimas, etc.? Eu vou lá estar de certeza no dia 24, porque quero poder dizer um dia aos meus filhos que fiz algo para que eles tivessem uma Educação melhor que a que eu tenho.
Quem cala consente! por isso que ninguém deixe de se fazer ouvir…

isso tudo e mais algumas indignações adquiridas na universidade do minho, como a falta de formação pedagógica dos docentes, que é um assunto muito mais importante do que parece à primeira vista.

pronto, eu já tenho o meu apito. lisboa, quarta feira, aqui vamos nós.