sugar = gula in malay.
gula in portuguese = gluttony.
:)
the water was as warm and clear as promised. the sand was white and there were lots and lots of colorful fish swimming in amazing coral reefs. our week in redang island was short and sweet, but felt like a month away from shanghai.
malaysia caught me off guard in many aspects, but made such an impression on both of us that i can see us living in kuala lumpur in the future. what an exquisite mixture of people, architecture, colors, cultures, languages…
more on this soon. meanwhile, thank you to everybody who wrote or twitted me happy birthday! turning 26 on the beach and sharing the cake with impromptu friends was pretty neat. :) and now, on to another brilliant year!
time for a much needed vacation, with white sand beaches and clear water. see you soon! :)
picture from nahele, on flickr.
As viagens nunca são o que planeamos. As viagens nunca são viagens se as planearmos geometricamente e as cumprirmos como às ordens de um comandante de excursão. As viagens são olhares. E os olhares não se planeiam. As viagens são esquinas. Nunca sabemos o que está para lá. As viagens são dureza. E são leveza. A leveza mais leve do mundo.
As viagens não são longitude e latitude, meridianos e ângulos, perpendiculares e códigos postais. Isso é outra coisa. Isso são graus e traços a compasso e as fronteiras que o mundo tem.
As viagens são os pedaços de mundo, que se recolhem nos pontos inexactos e improváveis onde as pessoas se cruzam com as pessoas, deixando com elas qualquer coisa de nós, transportando nós qualquer coisa delas, em silêncios, em palavras, em gestos, em sorrisos, em coisas simples, indetermináveis, determinantes, parando em movimento, parando o movimento do comboio global e mecânico onde seguem os passageiros do quotidiano. As viagens são a alegria absoluta. E são desalento e desespero e imprevisibilidades e cansaço e força que se encontra. E saber que no dia seguinte não sabemos o caminho. E saber que há um recomeço de tudo, de tudo quanto está por ver, por saber, por experimentar, por conhecer. Viagem que é viagem só começa, nunca termina, entranha-se, adquire vida própria e, dentro, viaja. E, dentro, viaja muito depois de termos chegado.
As viagens somos nós. As viagens são sempre a nós, aos nossos confins, aos sítios de nós onde ainda não tínhamos estado. Quanto mais conhecemos do mundo, mais ele se torna maior. E nisso não existe maior grandeza.
da viagem pela américa do sul, na estação do calor. que venham muitas mais!