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in portugal

bologna

the portuguese students are angry with this government for finally implementing the bologna treaty. it seems to me that few people are seeing the big picture here.

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links and ideas

eyecatching


* book plates
: choose one (the hardest part…), print and paint, write your name on it and glue it to the book. :)
a simple idea to keep a kid occupied for some time… (via lifehacker)

* postcard polaroid: how not to love the mix of ideas?

* strandgut: pretty images. not all are polaroids, but they’re beautiful.

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music

such great heights

i am thinking it’s a sign that the freckles
in our eyes are mirror images and when
we kiss they’re perfectly aligned
and I have to speculate that God himself
did make us into corresponding shapes like
puzzle pieces from the clay
and true, it may seem like a stretch, but
its thoughts like this that catch my troubled
head when you’re away
when I am missing you to death
when you are out there on the road for
several weeks of shows and when you scan
the radio, I hope this song will guide you home

they will see us waving from such great
heights, ‘come down now,’ they’ll say
but everything looks perfect from far away,
‘come down now,’ but we’ll stay…

such great heights, the postal service and a really old picture.

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in portugal in the netherlands

it’s the little things

joão tordo, em entrevista à lecool desta semana. jornalista, nómada, escritor, descreve com uma eficácia extraordinária o que eu senti ao voltar. não é pedantismo, não é vaidade – mas julgo que é qualquer coisa que só se percebe quando se vive fora dos muros deste país. qualquer coisa que nos muda.
fica um excerto, o resto podem ler aqui.

– Tinhas saudades de Lisboa quando estavas lá?
Tinha saudades de algumas coisas, uma certa tranquilidade, que não se encontra no bulício diário de Londres, Brooklyn ou Manhattan. Mas temia o dia em que tivesse de regressar. Por acaso, foi isso mesmo que aconteceu, tive de regressar porque o meu visto de estudante tinha terminado e era obrigado a deixar os Estados Unidos. O que encontrei em Lisboa deixou-me por um lado contente e por outro apreensivo. Muitas coisas tinham mudado desde que eu partira, e pareceu-me uma cidade mais vibrante, mais internacional, mas muitas coisas eram o mesmo, uma repetição nauseante de tudo o que eu nunca gostei na minha adolescência e idade adulta. Se tinha saudades? Tinha, mas matei-as depressa.

– Quando voltaste, tomaste mais atenção a esta cidade?
Sim. Olho-a de outro ponto de vista, acho eu. Quem sempre viveu aqui não tem distância (não pode ter) e não tem medidas de comparação. Não é o mesmo ir viajar durante duas semanas ou estar noutro lugar durante dois anos. Não é o lugar que importa em si, é a ausência daquele que deixámos, a transformação de um espaço físico em memórias, nas quais as coisas se distorcem e amplificam. Fica-se com uma noção mais romântica dos sítios e, quando se regressa a eles, já não se perde essa magia. Por isso presto mais atenção aos pormenores, a uma esquina em particular, uma janela, uma rapariga a passar na rua.

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links and ideas

do we really need another holocaust?

neighbourhoods of the future: ignoring global warming won’t make it go away.
like someone said, “this is the time to shout about the problem and make SURE something is finally done”. so what can we do?

have a look at george monbiot suggestions on this article over the report of Nicholas Stern.
it will be so much much cheaper to start acting now than to pretend the problem is in such a far away future that i will never affect our lifetime. that’s so wrong. in 2004, the atlantic ocean current actually stopped for 10 days (remember what happens in the day after tomorrow?).

the problem is here, and it’s here to stay.
ironically, yesterday i was a bit enraged with all the debate around the abortion issue going on again in portugal (where it still isn’t legal except for medical reasons and the sorts) when today i realized this is a problem which should overcome all the other discussions – as monbiot puts it,The principal costs of climate change will be measured in lives, not pounds. As Stern reminded us yesterday, there would be a moral imperative to seek to prevent mass death even if the economic case did not stack up.”

let’s do something, shall we?