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in portugal just life

saudades

da relva, das fotos espalhadas e rachadelas nas paredes, das estrelas no tecto do quarto, dos frascos e coisas que a daniela decorou, das que eu fui fazendo, dos discos amontoados. até já casita catita.

(eu disse que era de vez? não sei o que isso é. :P)

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music photography

tout doucement

Tout doux, tout doux, tout doucement
Toujours, tout doux, tout doucement
Comme ça
La vie c’est épatant

Tout doux, tout doux, tout doucement
Toujours, tout doux, tout doucement
Comme ça
La vie je la comprends

N’allez jamais trop vite
Vous aurez tout le temps
Attention à la dynamite
Prenez garde au volcan, à ces gens énervés
Qui ne savent pas aller

Tout doux, tout doux, tout doucement
Toujours, tout doux, tout doucement
Comme ça
En flânant gentiment

N’allez jamais trop vite
En aimant simplement
Pour avoir de la réussite
Soyez très très prudent
L’amour alors viendra
Se blottir dans vos bras

Tout doux, tout doux, tout doucement
Toujours, tout doux, tout doucement
Comme ça
En flânant gentiment
En souriant gentiment
En flânant gentiment
Tout doucement

feist

(até já! sim sim, desta é de vez… :P )

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in portugal

mood gorning

back to braga, “home”. feels good.

and now if you excuse me, there’s some cleaning, some packing and some hugging to be done. :)

(a foto, tirei-a quando perdi a estação da livração, onde devia mudar para amarante. fui parar ao marco de canaveses, com pouca bateria no telemóvel – onde um dos progenitores me lembrava a minha irresponsabilidade a muitos decibéis – e poucos comboios a fazer ligações… aventuras e saudades das férias… :D

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holidays

with sore muscles and a smile on my face, i return home to braga, with a couple of things in mind. one of them is to make room for someone who’ll come and sleep in my room, and basically live where i have been living for the most of these 4 years. i thought it would be easier – it isn’t. i’m not an organized person, everything gets cluttered in shelves and around my desk. also, to make things worse, i have a huge attachment to lots of little things, and can’t seem to get rid of them. even things like newspapers and magazines – i have tons of them, but keep thinking “someday i’ll cut them into scraps and make something nice, or maybe i’ll need them to wrap something :) “… when i grow up, i’ll have a huge house, with a huge basement and a bigger attic… by the way, here are some pics of my new place.

i’ll be in the algarve till the end of the month, then back to braga for packing the rest of the stuff, and then meiadeleite.com will start to be written 2200 km above this place. in the meanwhile, you can still reach me here. (i may take a while to answer, though…)
take care!

ps – and my new minolta has arrived! yay! :D

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drave

“Uma Aldeia perdida numa cova entre as Serras da Freita e S. Macário, situada no Concelho de Arouca, isolada do mundo, habitada apenas por dois anciãos da grande Família dos Martins. É um aglomerado de casas de xisto que se confundem com as cores da Serra, construídas em tomo de uma Capela que, de há algum tempo a esta parte, é branca e coberta de telha. No fundo da Aldeia, confluem três ribeiras. Ao seu redor, algumas leiras para cultivo e um velho sobreiral. Abundam as colmeias. As cabras habitam os montados, vigiadas por pastores das povoações das redondezas.
O acesso por meios motorizados é impossível.

Se parece perdida no espaço, esta mesma sensação não é menor em relação ao tempo. A degradação vai impondo as suas marcas e o desmoronar progressivo das velhas paredes, após os telhados, é um processo há muito em curso que ameaça a sobrevivência de uma Aldeia das mais belas entre as típicas Aldeias serranas do interior português.
É uma terra que parou. Onde o progresso não chegou. Onde os sons que se ouvem são apenas e ainda, os dos elementos da natureza aliados aos dos mais rudimentares instrumentos com que o Homem age sobre ela, numa relação estreita de harmonia e sobrevivência árdua: a água que corre e tomba pelos socalcos íngremes das encostas, a voz altiva e solene das rapinas e o canto amigo das pequenas aves, o vento a brincar por entre os poucos Castanheiros, Sobreiros e Pinheiros e arbustos rasteiros. A sobrepor-se, não mais que a voz cansada dos que a habitam, o soar lento e compassado da enchada ferindo a terra ou o chiar já raro do carro de bois. “

(do site)

ainda existem sítios assim, sem aquele barulho de fundo da tecnologia que aprendemos a ignorar mal nascemos?